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O primeiro-ministro israelita visitou esta terça-feira os seis soldados que ficaram feridos no ataque à frota de ajuda humanitária.

Apesar dos protestos da comunidade internacional, do conflito diplomático com a Turquia e das próprias críticas da imprensa interna- que classificou a operação de “fiasco” – o governo não desarma.
Em comunicado, o executivo acusa os activistas de terem atacado os soldados, que agiram em legítima defesa. Mas lamenta a morte de nove pessoas.
De acordo com um porta-voz do exército, uma parte das dez toneladas de ajuda humanitária transportadas pela frota já foi levada para a Faixa de Gaza por via terrestre.
Mas, de acordo com o coordenador das operações do lado palestiniano, “a maior parte dos bens não pode entrar em Gaza, como os materiais de construção, o cimento, o ferro ou o equipamento eléctrico”.
Israel insiste que vai manter o bloqueio à Faixa de Gaza e que vai voltar a impedir que outros barcos cheguem à costa.
Uma ameaça que surge depois dos responsáveis da frota internacional terem avisado que dois outros navios vão dirigir-se para o território.
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É ainda incerto o número de mortos a bordo de embarcação turca. A agência de notícia italiana fala em 19, a turca diz que serão, no máximo 16. Há dezenas de feridos, maioritariamente, tripulantes e, alegadamente, alguns militares israelitas.
Mas as divergências na informação veículada são grandes. A Turquia garante que a bordo seguiam dez mil toneladas de ajuda humanitária, Israel fala em armas e num possível ataque contra as suas forças.
As imagens mostram o caos instalado no barco turco, que liderava a denominada “Frota da Liberdade” que se dirigia para a Faixa de Gaza.
Uma tentativa de furar o bloqueio imposto por Israel àquela região do Médio Oriente.
Os militares israelitas interceptaram a frota de seis embarcações e dispararam a partir de um helicoptero, atingindo o barco turco e um grego. O ataque aconteceu em águas internacionais do Mar Mediterrâneo. A frota terá sido, depois, escoltada até um porto israelita.
A Turquia condenou o ataque e garante ter pedido autorização a Israel para prestar auxílio humanitária a Gaza. Uma operação promovida por uma associação de defesa dos direitos humanos.
A comunidade internacional começa também a reagir em condenação ao ataque.
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P.S.: Boa imagem para os piratas somalis

AmGAF